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📢 A Cultura Gira em Marituba - PA! 🎭✨

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Foto: João Victor Meireles João Victor Meireles

🎭✨ O Comitê de Cultura do Pará convida você para A Cultura Gira em Marituba- PA!

O Comitê de Cultura do Pará convida você para um encontro especial cheio de arte, reflexão e troca de saberes! No dia 22 de março, a Escola José Edmundo de Queiroz será palco de um evento vibrante com Cine Clube, Roda de Conversa sobre Diversidade e uma Apresentação Cultural incrível com Bruno Barros!

📍 Local: Escola José Edmundo de Queiroz, Av. João Paulo II, N. 5236, Bairro Dom Aristides, Marituba

📅 Data: 22 de março

⏰ Horário: 18h30 às 20h30


Na noite do sábado, dia 22/03, aconteceu mais uma ação de “A Cultura Gira”, dessa vez em Marituba, cidade vizinha a capital, Belém. Noite cheia de trocas.

Ao iniciarmos a dinâmica de roda, Gláfira, mediadora e fazedora cultural, iniciou a fala da roda de conversa falando sobre o tema da mesma que foi sobre Diversidade e Representatividade Cultural.

Lenine, Coordenadora de difusão da Funarte, Fundação Nacional de Artes, tomou a palavra, e perguntou o que cada um entendia ou imaginava e qual era o trabalho da Fundação.

Marcelo Ferreira, membro do conselho de cultura e fundador da Negrozum, em seguida falou abertamente sobre a importância da chegada e proposição de atividades por parte do Comitê de Cultura do Pará. Trouxe ainda um panorama acerca da situação socio-político-cultural de Marituba. E ainda, que mais pessoas foram convidadas para participar desse espaço de trocas, mas por várias questões e principalmente, políticas, as pessoas não foram. Descentralização das políticas culturais, Curso de elaboração do plano municipal de cultura, Juventude que cede à marginalidade, e a cultura perde espaço, Territórios que não tem o mínimo de infraestrutura cultural, Diversidade cultural, em Marituba, é um ponto sensível, porque por passa pela transversalidade e tudo breca, o processo se perde, Marituba é uma logística estratégica.

A mediadora da roda, Gláfira, separou os temas a serem discutidos por tópicos e provocou algumas pessoas presentes a colocarem seus pontos de vista. O primeiro ponto que foi conversado foi:

Você se sente representado nos espaços que ocupa? Quais barreiras você encontra?

1 – Nara Lalor e Fabiana Santos

Elas percebem que a cultura popular está morrendo, crianças não querem fazer parte de grupos culturais de base, cultura popular por vergonha. Por que o que predomina é o tik tok, mas também há uma narrativa religiosa proibicionista e preconceituosa.

2 – Brumma Hitala

Passada de poder, menção hereditária. O próprio poder publico é majoritariamente formado por homens brancos, patriarcal, há claramente um recorte racial.

Panorama de luta, onde ela e sua comunidade se destacam, pois há poucos espaços onde elas podem se destacar e estar como protagonistas.

Mas em relação às outras áreas, ainda é uma questão muito distante e complexa em relação a representatividade. O trabalho é de base.

3 – Ranlon Silva

Representatividade, se sente representado por ele próprio

A partir do momento que a gente se coloca no centro da conversa, das discussões, a gente passa a ser representado

O segundo tópico que foi tratado foi:

O que falta para os espaços públicos e instituições serem mais diversas?

1 – Bruno Barros - apoio e reconhecimento aos fazedores de cultura

2 – Bruna Raiol - a massificação é mais vendível, em relação à cultura popular

3 – Marcelo Ferreira - Marituba precisa ser amparada de alguma forma. Porque aqui não pode fazer nada. E agora nesse processo de edital, a intenção é ocupar espaços públicos para intervenção artística e cultural. Fragilidade de terreiro, sem amparo

Sem filosofia e perspectiva de trabalhar a economia criativa nesse espaço. Somente a resistência que tem a capacidade de mudança.

Assédio moral e racismo institucional e Política de igualdade racial

Esperança de que essa chave vai virar, e quando isso acontecer, os fazedores estão preparados e organizados.

4 – Representante do Movimento MPRIS GRAFFITIS -

Cultura de repasse de administração pública”

Racismo visível

Racismo ambiental

Movimento do hip hop

5 – Diego Rubro -

A comunidade precisa ser protagonista, discutir soluções

Falta consciência politica às comunidades perifericas

Precisa de incentivo publico

Mas também de gente capacitada para tal

Necessidade de articulação e projetar soluções

Mestre de capoeira - professor da casa da cultura

Trabalho de enfrentamento e manifesto

Após todo esse espaço de conversa e de troca, e querendo abrir para outros temas transversais, precisamos encerrar a roda pois a hora já era avançada e ainda tínhamos a apresentação do artista Bruno Barros que encerrou a noite para nós tocando as mais tradicionais regionalidades do nosso carimbó. E assim encerramos mais uma edição de A Cultura Gira! Para ficar por dentro de nossas atividades, fica de olho nas nossas redes sociais!

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