1º Encontro Norte Nordeste Plantaformas

Nos dias 23 e 26 de maio de 2024, será realizado o 1º Encontro Norte Nordeste Plataformas, com a seguinte temática "Tecnologias Ancestrais e Fortalecimento de Base Comunitária". O objetivo principal do encontro é promover a valorização e o resgate das tecnologias tradicionais e conhecimentos ancestrais das comunidades, visando fortalecer as bases comunitárias e promover o desenvolvimento sustentável.

O Movimento Plataformas está empenhado em enfrentar o colonialismo de dados e o capitalismo de vigilância, através da criação de uma rede de comunicação e difusão de informações. As Tecnologias Ancestrais são a base desse movimento, tanto em sua condução política, prática e filosófica quanto na expansão da Rede. A Casa Preta, uma organização comunitária em processo de ampliação de sua atuação, promove a articulação entre representantes nos 9 estados da Amazônia Legal, utilizando ferramentas digitais livres e seguras para garantir a participação social e os direitos. Esse movimento foi formado a partir do Programa Vozes Climáticas, com a Casa Preta integrando uma coalizão liderada pela Open Knowledge Brasil (OKBR), também conhecida como Rede pelo Conhecimento Livre.

Com o surgimento do Movimento Plataformas, o desafio atual é fortalecer essa rede e garantir sua disseminação com impacto político capaz de mobilizar coletivos, organizações, movimentos sociais e governos, tanto na Amazônia quanto, a partir de 2024, nos estados do Nordeste. O objetivo é promover a colaboração e o compartilhamento de conhecimentos, buscando soluções coletivas para os desafios socioambientais, e impulsionar mudanças significativas nas regiões. O Movimento Plataformas almeja criar um ambiente propício para a construção de um futuro mais justo e sustentável, valorizando a justiça social, a preservação ambiental e as culturas ancestrais.

Valorizar e resgatar conhecimentos tradicionais: Promover o reconhecimento e valorização dos saberes ancestrais das comunidades indígenas e quilombolas;

Fortalecer as bases comunitárias: Empoderar as comunidades, proporcionando um espaço para o compartilhamento de experiências e fortalecimento dos laços sociais;

Promover o desenvolvimento sustentável: Fomentar práticas e tecnologias que estejam alinhadas com a preservação ambiental e o uso consciente dos recursos naturais;

Engajar especialistas, líderes comunitários e povos indígenas e quilombolas: Garantir a participação ativa de diferentes atores, promovendo a troca de conhecimentos e experiências;

Fortalecer identidades culturais e impulsionar soluções sustentáveis: Proporcionar um ambiente propício para a reflexão sobre a importância da preservação cultural e o papel das comunidades na construção de um futuro mais sustentável.