Relato de Experiência: a construção do 3º Encontro Plantaformas pela visão de uma confluente
A construção do 3º Encontro Plantaformas foi uma tarefa inesperada, mas que possibilitou a abertura de muitos caminhos. Eu não tinha ideia do quanto era trabalhoso ficar responsável pela produção executiva de um encontro, não tinha noção das tarefas, prazos e conversas difíceis que viriam pela frente, mas também não tinha noção dos encontros com as pessoas, dos aprendizados e amadurecimentos que viriam junto.
Eu sempre me considerei alguém muito medrosa e que pouco gosta de aventuras, então aceitar tomar a frente de uma organização dessa dimensão foi um ato de coragem da minha parte. E esse ato me possibilitou crescer em muitos aspectos tanto em nível pessoal quanto profissional. Poder ter a experiência de sediar no Amapá algo com uma proposta verdadeiramente participativa me alegra. Pude ver a sede do meu povo em ser ouvido e a de escutar, de ser chamado para espaços e de encontrar os seus.
Me orgulho ao dizer que tudo o que foi vivido durante os dias de programação foram fruto de um esforço coletivo de muitas pessoas: de Don, coordenador da Casa Preta, em sempre ser sereno e me perguntar como as coisas estavam indo, em me direcionar da melhor forma e a principalmente me sugerir descansar; de Rafael, meu grande parceiro do financeiro, que solucionou os maiores problemas possíveis e fez com que eu me atentasse a detalhes importantes desse processo; de raphíssima que em todo o seu acolhimento conseguiu me fazer enxergar o mundo de outra forma e apreciando o poder e significado das palavras; de Sayô que conseguiu transformar minhas vontades em coisas palpáveis, ao Sanches que com o seu incentivo a curiosidade me fez aprender e a gostar de me aventurar pelo processo de criação e gestão do espaço do Encontro no Plantaformas; de Tarcila por todas as risadas de alívio em meio ao trabalho corrido na entrega e correção das artes; e de Gama por ser um incentivador nato aos registros do que foi essa construção memorável.
No fim, eu também estava igual aos meus, com sede de muitas coisas que esse Encontro conseguiu saciar. Mas que também me deixou com um caminho a seguir junto a companheiros para partilhar essa caminhada.
*Autoria: Alícia Miranda, confluente do Movimento Plantaformas no estado do Amapá. Foi a ponte principal e a produtora do encontro em seu território.
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