A partir do entendimento sobre como as práticas e violência colonial se refletem em todo sistema de conhecimento formal, acadêmico e científico, consequentemente nos sistemas de informação, propomos debater de que modos é possível intervir sobre a monocultura orquestrada pelos algoritmos.
Abrir a roda de conversa para mapear as narrativas, inquietações, sonhos e vontades, sobre como 'um mundo melhor' poderá ser possível com a constante mediação de tecnologias e saberes atravessando corpos, muitas vezes os anulando, cancelando ou ignorando.
Uma etnografia de vozes que se levantam; aprofundar o entendimento sobre como as disputas de poder se encontram embarcadas nos algoritmos e que métodos poderemos evocar (tais como 'a pedagogia do oprimido') para quebrar os paradigmas do sistema industrial burguês da era moderna empoderados pelo capitalismo cognitivo e espalhados de formas invisíveis e sutis que fomentam guerras hibridas de todos contra todos.
E, finalmente, se podemos encontrar na diversidade, pautas convergentes, se queremos guerra ou paz, se construímos criativamente resistências do que não elimina o outro e também não se submete.
Se somos capazes de fazer colagens e misturas, construindo uma contra-cultura de cultura que seja remix.
Se nos vemos híbridos, ciborgues, quimeras, ou se buscamos as tradições e memórias perdidas. Em suma, o que queremos, como queremos, e o que fazemos para que o querer se concretize como sonho possível. Ou melhor, como fazemos o impossível se tornar possível, através da co-criação e colaboração.
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#MesasTemáticas
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