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De forma inédita, sociedade civil do BRICS participará da Reunião de Sherpas em abril

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Foto: Publicação oficial Publicação oficial

Por Franciéli Barcellos de Moraes | francieli.moraes@presidencia.gov.br

O Intercâmbio Cultural e da Sociedade Civil é um dos três eixos prioritários do BRICS e a plataforma People to People (P2P), que congrega movimentos populares, entidades sindicais, representações empresariais, acadêmicas e/ou parlamentares, terá destaque sob a presidência brasileira.

Segundo os Termos de Referência do BRICS, a cooperação entre nações está estruturada em três pilares: Política e Segurança, Economia e Finanças e Intercâmbio Cultural e da Sociedade Civil. Este último, que durante a presidência brasileira ganhará destaque, por meio da valorização do programa People to People (P2P), eixo de participação social dos países do grupo. 

“O pilar social é a garantia de que as sementes que plantamos frutificarão em nossas sociedades. Não basta reunir líderes todos os anos se não formos capazes de escutar os anseios dos cidadãos."

Com algumas primeiras reuniões de segmento já realizadas neste ano em Brasília, a exemplo de Juventude e Think Tanks, uma das principais agendas de distinção da participação social no BRICS Brasil já tem data: 24 a 27 de abril, quando acontece a segunda Reunião de Sherpas do agrupamento. Historicamente, este é um encontro fechado às lideranças diplomáticas dos países, e aí entra o ineditismo da coordenação brasileira: conceder a congregações da sociedade civil um lugar à mesa.

Uma ação, segundo Gustavo Westmann, chefe da Assessoria Internacional da Secretaria Geral da Presidência da República (SGPR) na coordenação do P2P, que assegura a escuta das proposições de movimentos populares, entidades sindicais, representações empresariais, acadêmicas e/ou parlamentares, na diversidade de atores que integram o pilar social do grupo de cooperação do Sul Global. “Uma coisa que fica cada vez mais clara é que para a sociedade civil, hoje em dia, não basta mais só estar lá. Você tem que estar lá e você quer incidir, você quer fazer parte daquilo. Isso é uma tendência global e que no Brasil é algo especialmente forte por reivindicação do presidente Lula”, coloca o diplomata.

“O pilar social é a garantia de que as sementes que plantamos frutificarão em nossas sociedades. Não basta reunir líderes todos os anos se não formos capazes de escutar os anseios dos cidadãos. Os grupos de engajamento envolvendo mulheres empreendedoras, empresários, jovens, parlamentares, sindicatos, acadêmicos e sociedade civil contarão com todo apoio da presidência brasileira”, disse Lula, durante participação na primeira Reunião de Sherpas do BRICS.

“O que a gente está buscando, com base na experiência que a gente acumulou nos últimos anos, é assegurar que a sociedade civil participe de todos os processos decisórios. Isto, para que as entregas tenham não apenas o apoio da sociedade civil, as bases que vão sustentá-las, mas também para que estas sejam implementadas de maneira eficaz e robusta”, complementa Westmann. Ao citar experiências anteriores, o diplomata faz menção ao G20 Social, em que, no último ano, a presidência brasileira também procedeu com ineditismo na valorização da participação social, congregando, no evento final, milhares de vozes. 

Para além, neste ano se reúne no Brasil o Conselho Civil do BRICS. Lançado no último ano, o organismo alçou a participação social a um nível mais elevado de institucionalidade no grupo. Os conselhos são as plataformas de maior influência na estrutura do P2P,  precedendo os fóruns e as reuniões temáticas. Os outros três conselhos consolidados são os de Juventude, de Think Tanks e o Empresarial. Já o Fórum Civil completa dez anos de sua formulação e nesta ocasião tem como prioridades: 

  • Governança digital e inteligência artificial na perspectiva do Sul Global;

  • Mudanças climáticas e diálogo com a COP30;

  • Reforma dos sistemas financeiros, monetários e fiscais internacionais e

  • Cooperação Sul-Sul para reduzir as desigualdades, com foco na saúde. 

O calendário de atividades sob o guarda-chuva do P2P está em consolidação e será divulgado na íntegra neste site, canal oficial do BRICS Brasil.

Sociedade civil na Trilha de Finanças

A trilha financeira do BRICS, coordenada pelo Ministério da Fazenda do Brasil, organiza ao fim do mês o “Diálogo sobre a Presidência Brasileira dos BRICS com a Sociedade Civil”. Serão dois eventos para apresentar as prioridades da trilha, respectivamente no Rio de Janeiro (RJ) e São Paulo (SP) Para participar, a inscrição acontece através dos formulários abaixo.

Texto republidado de brics.br
Para acessa a matéria original clique aqui.

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