Pontão de Cultura Digital da Rede de Produtoras Culturais Colaborativas

O Comitê Gestor do Pontão de Cultura Digital é composto por:

Agência Ganesha (Associação Alquimídia) - Florianópolis/SC

Ponto de Cultura Circo do Capão - Palmeiras/BA

Ponto de Cultura Raízes do Cerrado - Cocalzinho do Goiás/GO

Ponto de Cultura Casa Preta - Belém/PA

Ponto de Cultura Casa de Cultura Tainã - Campinas/SP

Pontão de Cultura Digital iTeia - Recife/PE

Ponto de Mídia Livre Estúdio Livre Paraná - Curitiba/PR

O objeto principal deste projeto é o desenvolvimento e a manutenção de um ecossistema de ferramentas livres para gerar autonomia de uso e acesso aos Pontos de Cultura do Brasil nas suas mais diversas frentes de atuação, tais como: repositórios de acervo e memória; tomadas de decisão coletiva; desenvolvimento, difusão e compartilhamento de mídias livres; formação e letramento digital.

Este ecossistema funcionará através de uma suíte de plataformas, algumas similares às soluções proprietárias oferecidas por Google e Microsoft. Porém serão geridas de forma descentralizada, autogestionária e soberana, além de serem desenvolvidas e mantidas por Pontos de Cultura do Brasil conectados à rede mundial de software livre.

Importante salientar que estas tecnologias já estão em uso há bastante tempo. Porém necessitam de atualizações e do desenvolvimento de uma solução para integração entre elas, onde será possível acessá-las através de um único login.

O projeto também prevê atividades de formação, tanto para o uso destas ferramentas quanto para o uso do Mapa da Cultura, que prevê a qualificação da Rede Cultura Viva para cadastro de agentes, espaços e locais, bem como a solicitação do certificado como Ponto de Cultura, o que tem por objetivo ampliar a Rede Cultura Viva, além de qualificar a Rede para um uso mais eficiente do Mapa da Cultura, otimizando sua participação em chamadas públicas do Ministério da Cultura. As formações serão todas online, de maneira a agregar maior número de participantes.

Atividades de mapeamento e diagnóstico da Rede Cultura Viva também estão previstas, de maneira a mapear, em cada macrorregião do país, os pontos de cultura e suas necessidades com relação a cultura digital. Para mobilizar a Rede Cultura Viva e incentivar a participação no mapeamento, serão utilizadas as informações para inscrições nas formações como subsídios. Assim, o questionário de inscrição será mais amplo, de modo a garantir a coleta desses dados. Uma vez coletados, eles serão tratados e apresentados em formato de relatório e em representação cartográfica, na plataforma Open Street Map.

A mobilização para a participação, tanto de pontos de cultura já integrados à rede cultura viva quanto de coletivos que desejam ingressar, será articulada pelos pontos de cultura do comitê gestor, responsável por cada região: Norte (Casa Preta); Nordeste (iTEIA e Circo do Capão); Centro Oeste (Raízes do Cerrado); Sudeste (Casa Tainã); e Sul (Ganesha e Estúdio Livre Paraná). Estes pontos de cultura terão a incumbência de mobilizar seus contatos e com a ajuda dos Agentes Cultura Viva fazer as matrículas, coleta e manutenção dos dados, até a chegada da etapa de consolidação e apresentação dos mesmos nos formatos de relatório e representação cartográfica.

Está previsto também o 3o Encontro Nacional de Produtoras Culturais Colaborativas, a ser realizado, preferencialmente, dentro da programação na Teia Nacional de 2024. Este Encontro Terá o objetivo de articular e mobilizar a Rede Cultura Viva, além de ofertar formações curtas e subsidiar o banco de dados com informações, que entraram numa última etapa de consolidação dos dados do mapeamento e diagnóstico.