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Abertura do 3º Encontro Nacional das Produtoras Culturais Colaborativas destaca resistência e colaboração

Foto: Adrielly Araújo Adrielly Araújo
Por Adrielly Araújo

Imagem por Adrielly Araújo.

O Vale do Capão, localizado no município de Palmeiras/BA, na região da Chapada Diamantina, recebeu ontem (20) a abertura da 3ª edição do Encontro Nacional das Produtoras Culturais Colaborativas. O evento, que ocorre até o dia 23 de fevereiro de 2025, acontece simultaneamente ao II Encontro de Conhecimentos Livres da Chapada Diamantina, promovendo debates e ações voltadas para cultura digital, softwares livres e economia popular e solidária.

A cerimônia de abertura foi marcada por falas potentes de lideranças e representantes da cultura colaborativa e popular e foi mediada por Yuri Bastos. fabs balvedi (em minúsculo por pedido dela) inaugurou os discursos relembrando a trajetória da Rede das Produtoras Culturais Colaborativas e sua luta para fornecer ferramentas que fortaleçam iniciativas sociais. "Às vezes parece que não podemos lutar contra as grandes organizações mas continuamos lutando por um mundo mais justo. É sempre possível se movimentar em direção ao que acreditamos, é o que fazemos aqui", afirmou.

Jader Gama trouxe a contribuição da Amazônia para a reflexão sobre colaboração, citando as palavras "multidão", "puxirum" e "ajuri", que representam diferentes formas da palavra “colaboração”. "Estamos espalhados pelo Brasil inteiro e reconhecemos o direito de todos os seres. Esse encontro está sendo diverso e intergeracional. Vivemos um momento de alienação, mas que esse encontro de mentes nos leve a mais dez anos de trabalho na direção certa", destacou.

A cerimônia também contou com a participação de Pai Lula, que reforçou a necessidade de encontrar caminhos para superar desafios em tempos difíceis. A secretária de Cultura da Bahia, Thais Pimenta, ressaltou o compromisso da pasta com a cultura popular e reafirmou o apoio a iniciativas que promovem a diversidade e a inclusão.

Mãe Bete de Oxum trouxe uma fala impactante sobre a importância da resistência negra e cultural no Brasil, destacando como a cultura popular tem sido um espaço de preservação da história e de luta contra desigualdades.

Klecius Santos, Pedro Jatobá e Meri Bastos também estiveram presentes na abertura, que marcou um momento de celebração e fortalecimento das redes culturais e sociais. Com mesas, rodas de diálogo, oficinas e apresentações culturais, o Encontro promete ser um espaço fundamental para o compartilhamento de ideias e para a formulação de propostas que impulsionam a cultura colaborativa no país.

Por Marlon Melo

Imagem por Marlon Melo.

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