Palestrantes Palestrantes (2º Encontro Plantaformas Edição Maranhão)

Antônio Ailton Penha Ribeiro, também conhecido como Mano Magrão, é Militante do Movimento Hip Hop Favelafro, professor de história na Faculdade do Baixo Parnaíba, Mc, Doutorando em História (PPGHIS/UFMA), Membro da Rede de Estudos Periféricos) e Pesquisador do Hip Hop.

Creuzamar de Pinho é uma mulher negra, mãe e assistente social com vasta experiência nos movimentos populares do campo e da cidade. Ela tem se destacado na luta pelo direito à terra, moradia e trabalho, além de ter forte atuação em projetos de participação popular. Creuzamar também é suplente de vereadora na cidade de São Luís e atualmente, ocupa o cargo de Secretária Adjunta de Participação Popular no governo do Estado do Maranhão, contribuindo para promover a participação cidadã na proposição de políticas públicas.

Débora Carolina de Sousa Melo, conhecida como Debs Poeta, é uma poeta e slammer maranhense de 30 anos. Ela utiliza a oralidade como forma de resistência, com foco especial nas mulheres, buscando reparar historicamente essa representação. Ela se inspira na escrita de Carolina Maria de Jesus e de outras mulheres do slam e da poesia, assim como em todas as mulheres envolvidas com arte e cultura no Maranhão. Débora Melo possui formação em Licenciatura e Bacharelado em Ciências Sociais pela Universidade Estadual do Maranhão (UEMA). Além disso, ela participou de músicas, clipes, documentários e exposições, colaborando com diversos artistas e projetos. Ela também se destacou em várias batalhas de slam, sendo finalista e campeã em diferentes competições, como SLAM ODARA/MA, SLAM FUNÇÃO, COPA DAS FAVELAS SLAM/SP, SLAM ONDAKA e SLAM MINAS GERAIS.

Educador social na Cáritas Brasileira e desempenhou um papel essencial na coordenação da primeira conferência Estadual e Nacional de Segurança Alimentar entre 1997 e 2000. Além disso, atuou como vereador em São Bernardo - MA, onde teve um foco significativo nos movimentos sociais e conseguiu aprovar leis importantes, como a criação do Conselho de Segurança Alimentar e medidas para regular o uso de terras e combater desmatamentos para produção de carvão vegetal, soja e eucalipto nas chapadas maranhenses, durante o período de 2000 a 2008. Ele também participou de várias conferências nacionais relevantes, incluindo Economia Solidária, Saúde, Segurança Alimentar, Rio+20, Fóruns Sociais Mundiais, Meio Ambiente e Encontro de Comitês de Bacias Hidrográficas. Além disso, ele foi membro ativo da RECID (Rede de Educação Cidadã), atuando como representante da organização no Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (CONSEA). Atualmente, ele ocupa o cargo de Superintendente do Orçamento Participativo na Secretaria Adjunta de Participação Popular/SEDIHPOP do governo do Estado do Maranhão. Além disso, ele é membro da equipe de articulação Estadual do MAM (Movimento pela Soberania Popular na Mineração).

Ivo Fonseca da Silva, do quilombo Frechal no município de Mirinzal – Maranhão. Atualmente estou na Coordenação Nacional de Articulação das Comunidade Negras Rurais Quilombolas - CONAQ

Mestra em Políticas Públicas, especialista em Projetos Sociais e Políticas Públicas, graduada em Comunicação Social – Jornalismo, integrante do Grupo de Pesquisa e Extensão sobre Relações de Gênero, Étnico-Raciais, Geracional, Mulheres e Feminismos – GERAMUS (UFMA) e da organização social Grupo de Mulheres Negras Mãe Andresa.

Iya Jô Brandão coordenadora do Coletivo DAN EJI, membra do Fórum Permanente de Saúde da População Negra do Maranhão, do Fórum Estadual de Mulheres de Axé/RENAFRO, Da Rede afroambiental empreendedora social da ASHOKA e da collective Starling 2021.

Formada em administração, Serviço Social, Produtora Cultural, Fundadora da Cooperativa das Trancistas, Técnica em Cabelo Afro, Empreendedora do Salão de beleza Pedra Rara e Presidente do Instituto Social e Cultural Pedra Rara. Enquanto Presidente do Instituto Social Cultural Pedra Rara, busca desenvolver ações sociais e culturais visando fortalecer a cultura popular Maranhense e sua ancestralidade.

Kleber Umbelino Lopes Filho ( Mestre Bamba ) é nascido em 12 de abril de 1966 (54 ANOS) é nascido e criado no bairro da Madre de Deus, que é considerado o berço da cultura popular em São Luís-MA. Em razão disso cresceu imerso nas culturas do Bumba-Meuboi, Tambor de crioula, Bloco de ritmo, do Samba , do Tambor de Mina, quadrilhas juninas, participando ativamente do Boi da Madre Deus (Sotaque de Matraca) e da Escola de Samba Turma do Quinto, ambos sediados no referido bairro. Ainda quando adolescente teve contato também com a capoeira, através de seu padrinho, que era aluno do Mestre Sapo. Em 1996 começou a dar aulas de capoeira angola para as crianças do bairro, atendendo a um pedido destas, iniciativa que resultaria na fundação em 1997, da Escola de Capoeira Angola Mandingueiros do Amanhã que, posteriormente, se transformaria no Centro Cultural e Educacional Mandingueiros do Amanhã. Na sua trajetória como educador de capoeira sempre buscou trabalhar a capoeira associada às outras manifestações culturais de matriz africana existentes no Maranhão, valorizando os valores e aspectos comuns a essas manifestações. Há 24 anos, portanto, o Mestre Bamba vem se dedicando de forma sistemática ao ensino e prática da Capoeira Angola articulando-a com o tambor de crioula, tambor de mina, bumba meu boi e dança do côco, em projetos desenvolvidos pelo Centro Mandingueiros do Amanhã, e também a convite de outras instituições, sendo que desde o ano de 2013 vem tendo uma atuação sistemática em comunidades quilombolas que se localizam entre os municípios de Santa Rita e Itapecuru-mirim, no Maranhão.

Natural da comunidade do Quiá, em São João Batista-MA, Barrabás é mestre-artesão, artista popular, músico, tamborzeiro, zabumbeiro, pescador, aprendiz de carpintaria naval, cantador e contador de histórias. Em relação ao artesanato dedica-se especialmente à feitura de instrumentos de tambor de crioula, bumba meu boi, tambor de mina, caixas do divino espírito santo, atabaques, djembês, entre outros artefatos da cultura e do cotidiano popular maranhense, como cofos, abanos, balaios, mençabas, máscaras de cazumbás, imagens de santos e instrumentos de pesca como choques e redes.

Em São Luís, é fundador e coordenador do ponto de cultura Casa do Coreiro do Maranhão, espaço guardião do artesanato tradicional na cultura popular maranhense. Centro de produção, preservação, difusão e intercâmbio cultural, a Casa funciona também como ponto de apoio para mestres, brincantes, turistas e pesquisadores da cultura popular que venham do interior ou de outros estados e países.

Raiane Guajajara,Jovem Indígena do povo Guajajara,Aldeia Arymy,T.I Bacurizinho. Formada em Administração, Estudante de ciência política,Servidora na Secretária de Direitos Humanos. Ativa na causa e protagonismo Indígena.

Professora, Pedagoga, educadora social, ativista do Movimento Negro e de Mulheres Negras, Ekedy Candomblecista, pesquisadora e palestrante sobre educação e relações étnico raciais, gestora pública exercendo a função de Secretária Adjunta da SEIR e Presidenta do CEIRMA.

É Diretor Executivo da InfoAmazonia, onde é responsável pela captação de recursos, tecnologia e temas administrativos. Começou em 2015 atuando como repórter, editor e coordenador de projetos especiais. Anteriormente, trabalhou na Internews como coordenador de geojornalismo da Earth Journalism Network e fez parte de projetos para a Amazônia na equipe de Américas. No passado, cobriu temas sociais e trabalhistas na Repórter Brasil, foi trainee do Estadão e bolsista do International Center for Journalists no programa de empreendedorismo no jornalismo digital. Em 2015, concluiu o Master em Jornalismo Digital do ISE Business School. Tem bacharelado em Jornalismo pela PUC-SP e em História pela USP.

Anderson Ferreira, nascido na cidade de Campinas-SP e radicado a quase 18 anos em Belém do Pará, é mais conhecido como Don Preto e sua história começa aos 11 anos de idade junto aos fundamentos da capoeira com Mestre Jahça do Grupo Semente de Esperança e aos 15 anos quando conheceu Mestre T.C. da Casa de Cultura Tainã onde iniciou sua formação política e musical. No mesmo ano, junto ao Babá Lumumba deu início ao seu aprendizado como Percussionista e Onilu (fazedor de tambor).

O acesso à ancestralidade o levou posteriormente a se envolver no uso de tecnologias livres, fazendo com que se apropriasse da comunicação comunitária em benefício do compartilhamento dos saberes ancestrais. Entendeu que o tambor é sua primeira internet aliando cultura, comunicação e comunidades, atuou, aprendeu e também promoveu diversos circuitos, formações e oficinas em rede durante os últimos 28 anos. 

Graduado em Filosofia pela Universidade Federal do Maranhão - UFMA, Tecnologia da Informação pelo Centro Universitário Leonardo da Vinci - UNIASSELVI e mestre em Estado, Governo e Políticas Públicas pela Faculdade Latino-Americana de Ciências Sociais - FLACSO. Atualmente membro da coordenação do Movimento Hip Hop Favelafro e colaborador da União Nacional de Luta por Moradia Popular - UNMPMA, onde tem desenvolvido estudos sobre alteridade, participação política, desenvolvimento e o uso de software livre para fortalecimento da democracia.

Graduado em Sistemas de Informação pelo IESAM (Belém-PA) e especialista em Gestão Ágil de Projetos pelo CESAR (Recife-PE). Trabalha com desenvolvimento de software há mais de 25 anos, atuando nos setores público e privado. Professor e consultor em desenvolvimento e operações de software com ferramentas livres. Participou de várias comunidades de TI em Belém do Pará, entre elas o Tá safo!, promovendo eventos, palestras e cursos pela região Norte do Brasil. Organizou caravanas e palestrou no FISL (Fórum Internacional de Software Livre) em Porto Alegre-RS. Atualmente, colabora com instituições que atuam na área de ancestralidade, cultura digital e software livre.

Lua Leão, natural de Belém-PA, é graduada em Produção Multimídia pela Universidade Federal do Pará, com foco em comunicação e produção de conteúdo multimídia para redes sociais. Possui formação em comunicação comunitária pela Escola de Redes Comunitárias da Amazônia, através do projeto Saúde e Alegria. Desde 2012, atua profissionalmente na área da fotografia, tendo registrado diversos eventos socioculturais, como mutirões de graffiti e blocos de música, principalmente nas periferias de Belém. A partir de 2017, a fotografia se tornou sua principal atividade profissional. A partir de 2019, passou a desenvolver um trabalho artístico que combina fotografia e materiais têxteis, utilizando técnicas de bordado livre. Além disso, utiliza a arte urbana e a técnica do lambe-lambe para espalhar suas criações pelas ruas, levando sua expressão artística para o público em geral. Lua Leão também é empreendedora criativa e fundadora da marca paraense de bolsas autorais LUAH, que existe desde 2011.

É Educadora, Consultora, Gestora, Terapeuta, doula, historiadora e mestra em Gestão Social e Desenvolvimento Territorial; tem 43 anos, é baiana, capoeirista. Acumula 18 anos de conhecimento multidisciplinar e prático. Atualmente coordena a Comunidade terapêutica Cultivar. CEO do Esmeralda Escritório de Projetos Comunitários, Assessora de projetos na Associação Casa Preta Amazônia e no Coletivo de Cultura Negra e Saúde comunitária #QuilomboDiMaria