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Salvaguarda e Integração dos Saberes Ancestrais Brasileiros na Era Digital

Foto: Proposta oficial Proposta oficial

Esta proposta tem como objetivo a preservação e valorização dos Saberes Ancestrais Brasileiros por meio da integração com a Cultura Digital. Visa promover o reconhecimento, mapeamento e registro dos saberes, trajetórias e realizações de mestres e mestras ancestrais, e propõe a criação de uma lei específica que assegure a busca ativa, reconhecimento e fomento a essas atividades, incluindo remuneração mensal para os mestres e mestras. Além disso, busca institucionalizar o Conselho Ancestral, conferindo-lhe representação formal nas estruturas governamentais de cultura e desenvolvimento social.

Desenvolvimento da Proposta:

1. Reconhecimento e Mapeamento Digital dos Saberes Ancestrais:
   - Criação de uma plataforma digital para documentar e mapear os saberes ancestrais brasileiros.
   - Uso de tecnologias como Realidade Aumentada e Virtual para recriar e difundir práticas e conhecimentos tradicionais.
   - Desenvolvimento de programas educacionais digitais que integram esses saberes no currículo escolar.

2. Legislação Específica para a Proteção e Valorização dos Mestres Ancestrais:
   - Elaboração de uma lei que reconheça formalmente os mestres e mestras de saberes ancestrais.
   - Estabelecimento de um fundo para remuneração mensal e apoio às atividades desses mestres.
   - Prioridade para esses mestres em editais públicos de cultura e educação.

3. Integração e Expansão dos Pontos e Pontões de Cultura Digital:
   - Ampliação da rede de Pontos e Pontões de Cultura Digital, com foco especial nos saberes ancestrais.
   - Criação de oficinas e cursos que ensinem a população a utilizar tecnologias livres e abertas para preservar e disseminar conhecimentos tradicionais.

4. Institucionalização e Representação do Conselho Ancestral:
   - Formalização do Conselho Ancestral como órgão consultivo nas políticas culturais do Ministério da Cultura.
   - Representação do Conselho Ancestral no Conselho Nacional de Políticas Culturais e no Conselho Nacional de Desenvolvimento Social.

5. Políticas Públicas Integradas e Participativas:
   - Desenvolvimento de políticas públicas que integrem saberes ancestrais e cultura digital, garantindo participação ativa das comunidades tradicionais.
   - Promoção de eventos, seminários e encontros que fomentem o diálogo entre tecnologia e tradição.

Justificativa:

Esta proposta reconhece a importância vital dos saberes ancestrais brasileiros como um componente essencial da nossa identidade cultural e história. A integração desses saberes com a cultura digital oferece uma oportunidade única de preservá-los, valorizá-los e transmiti-los às novas gerações, garantindo que sejam parte viva e ativa da sociedade contemporânea. Através desta iniciativa, busca-se estabelecer um equilíbrio entre tradição e inovação, respeitando e celebrando a diversidade e riqueza do patrimônio cultural brasileiro.

Créditos:

Colheita realizada pelo Comitẽ de Governança Colaborativa da Rede da Cultura Digital, a partir de saberes partilhados na mesa Bença da Mata – Permacultura Digital: Começo, Meio e Começo, realizada em 24/01/2024 

Com participação de: Clarisse Castro, Roberta Martins, Márcia Rollemberg, TC Silva, Cláudio Prado, Mãe Beth de Oxum, Tarcisa Bega, Laurene Ataide, Beá Tibiriçá, Fabs Balvedi, Pedro Jatobá 

Link para relatoria da Mesa (acesso com login na Plataformas): PermaCultura Digital: Começo, meio e começo 

Link para vídeo da mesa: https://tv.taina.net.br/ 

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