Palestrantes Palestrantes (Encontro Livre - Tecnologias Ancestrais e Digitais)

Ana Célia Rodrigues Matos, aos 24 anos, nasceu e cresceu na Comunidade Quilombola Barra de Aroeira. Com formação técnica em agropecuária e enfermagem, Ana é uma figura ativa em sua comunidade, liderando o Grupo Cultural Maculelê e participando de um grupo de jovens local. Ela também é membro do GRUCONTO APN's Tocantins, envolvendo-se constantemente em ações de conscientização e soberania negra, promovendo a cultura e os direitos da comunidade quilombola.

André Luzolo é candomblecista, ativista, pai de três Luzolos, mestre em Artes Visuais (EBA/UFBA), com foco em Concepção, Produção, Teoria e Crítica do Design. Dedica-se ao fortalecimento do design e da cultura visual na Bahia. Foi diretor de comunicação do Coletivo de Entidades Negras (CEN) e membro do Colegiado Suplente do Setorial de Design da Secretaria de Cultura da Bahia. Atualmente, é professor e coordenador do Projeto Vunji, voltado à arte digital para jovens, além de ter integrado a Comissão Étnico-Racial do Janela Plural, promovendo diversidade na publicidade.

Ênio Sales de Oliveira é um profissional multidisciplinar, tendo cursado Filosofia (UFG), Jornalismo e formação em Direito pela Universidade Federal do Tocantins (UFT). Com uma trajetória marcada pela atuação intransigente pelos direitos civis, sociais e a valorização da cultura afro-diaspórica no Brasil, possui experiência nas áreas de comunicação, assessoria jurídica, produção cultural e educação. Atualmente, advogado criminalista e militante pró direitos humanos e engajado na tutela de direitos coletivos da população negra, tendo passado por instituições como o Ministério Público Federal no Tocantins (MPF/TO), onde atuou na assessoria de imprensa, e o Ministério Público Estadual, onde realizou estágio jurídico. Coordenou o Censo Demográfico no município de Mateiros-TO pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e exerceu a função de repórter político no extinto jornal O Estado do Tocantins. Na área cultural, Ênio atuou como cineasta, tendo roteirizado e produzido o curta-metragem A Sanfona e a Flor, financiado pelo Fundo Estadual de Cultura do Tocantins. Como educador social, trabalhou no CRAS de Taquaruçu promovendo debates sobre exploração infantil por meio do cinema. Além disso, foi agente cultural no Ponto de Cultura Canto das Artes, onde ministrou aulas de Capoeira Angola, Música e História da África, bem como ensino da Capoeira Angola (prática indissociável de sua existência) e filosofia africana, junto a um coletivo de alunos nos anos de 2016 à 2020. Apaixonado por estudos dos idiomas do kikongo (uma das diversas linguas do tronco bantu);arábe e hebraicotambém é escritor, poeta, enxadrista e músico amador. Sua ligação com as tradições de matrizes africanans se reflete em sua atuação como Taata Mukixi no Terreiro Congo-Angola Nzo Tumbansi e como coordenador nacional do Instituto Latino-Americano de Culturas Bantus (ILABANTU) bem como em sua relação nodal com a Capoeira Angola.

Jonathas A. Xavier é professor em Lagoa do Tocantins, com formação acadêmica sólida em Geografia e História, possuindo licenciaturas em ambas as áreas. É mestre e doutor em Geografia, dedicando sua carreira à pesquisa e ao ensino. Desde 2012, Jonathas se concentra no estudo das comunidades quilombolas no Jalapão, contribuindo significativamente para a compreensão e valorização dessas culturas e suas histórias.

Maria de Fátima Rodrigues, conhecida na comunidade,  como Andreza,   tem 56 anos. Nascida e criada no Quilombo de Barra do Aroeira , foi a primeira  presidente da  associação local onde atuou por   8 anos. Atualmente faz parte da  diretoria como sócia colaboradora.

O Mestre Wertemberg Nunes é uma figura influente da região norte. Coordenador de formação do Pontão de Cultura Matrizes Amazônicas e diretor executivo do Instituto TabokaGrande.

Reconhecido como mestre da cultura popular pelo Prêmio Nacional de Cultura Mestre Duda. Atuante no movimento Cultura Viva, é membro da executiva da Comissão Nacional dos Pontos de Cultura – CNPDC.  

Bacharel em Turismo – habilitação em gestão de eventos, é ator e diretor de teatro, dramaturgo e bonequeiro, ator de cinema e vídeo, poeta, cantor e compositor. Idealizador e mentor geral do Ponto de Cultura Aldeia TabokaGrande, que tem como territorialidade a cultura de transformação, no território de Taquaruçu distrito de Palmas, Tocantins.

Criou recentemente um instrumento típico o Berimbau Amazônico com mais de uma corda e afinação de 3 notas. É o organizador do evento “Queima dos Tambores”,  que dá origem ao “capoeboicongo”, o ritmo base dos tambores de troncos de  madeira da Banda TabokaGrande. Além disso, ele é o criador dos “Gigantes de Palmas”, atração principal da Festa TabokaGrande, quando se apresentam os bonecos que simbolizam regiões metropolitanas da cidade, como guardiões da memória da capital, representando signos de tradições tupi-afro-brasileiras, além de princípios míticos amazônicos.

Mestre reconhecido pelo Prêmio Nacional Mestre Duda. Membro da Comissão Nacional dos Pontos de Cultura – CNPDC, bacharel em turismo – habilitação em gestão de eventos, organizador da  “Queima dos Tambores”,  que dá origem ao capoeboicongo, e dos “Gigantes de Palmas”, atração principal da Festa TabokaGrande em Taquaruçu, Palmas Tocantins, onde se apresentam os bonecos que simbolizam regiões metropolitanas como guardiões da memória da capital, com signos de tradições tupi-afro-brasileiras, além de princípios míticos amazônicos.

É Professor do Insper, doutor pelo programa de Ciências Humanas e Sociais da Universidade Federal do ABC, Mestre no programa interdisciplinar em TV digital pela Universidade Estadual Paulista (UNESP). Membro eleito como conselheiro no Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br). É pesquisador e contribuiu para a criação do Laboratório de Tecnologias Livres (LABLivre) na Universidade Federal do ABC. Possui experiência de mais de 28 anos na área de Tecnologia da Informação e cibersegurança. É autor do livro Colonialismo Digital: Tecnologias de rastreamento e a economia informacional. Atua no Coletivo Digital em projetos relacionados a cultura e tecnologias livres.

Anderson Ferreira, nascido na cidade de Campinas-SP e radicado a quase 18 anos em Belém do Pará, é mais conhecido como Don Preto e sua história começa aos 11 anos de idade junto aos fundamentos da capoeira com Mestre Jahça do Grupo Semente de Esperança e aos 15 anos quando conheceu Mestre T.C. da Casa de Cultura Tainã onde iniciou sua formação política e musical. No mesmo ano, junto ao Babá Lumumba deu início ao seu aprendizado como Percussionista e Onilu (fazedor de tambor).

O acesso à ancestralidade o levou posteriormente a se envolver no uso de tecnologias livres, fazendo com que se apropriasse da comunicação comunitária em benefício do compartilhamento dos saberes ancestrais. Entendeu que o tambor é sua primeira internet aliando cultura, comunicação e comunidades, atuou, aprendeu e também promoveu diversos circuitos, formações e oficinas em rede durante os últimos 28 anos. 

É Educadora, Consultora, Gestora, Terapeuta, doula, historiadora e mestra em Gestão Social e Desenvolvimento Territorial; tem 43 anos, é baiana, capoeirista. Acumula 18 anos de conhecimento multidisciplinar e prático. Atualmente coordena a Comunidade terapêutica Cultivar. CEO do Esmeralda Escritório de Projetos Comunitários, Assessora de projetos na Associação Casa Preta Amazônia e no Coletivo de Cultura Negra e Saúde comunitária #QuilomboDiMaria

Aline Vieira atua há mais  de 10 anos no mercado de produção cultural em Belém do Pará, se especializou em elaboração de projetos culturais, emenda parlamentar, leis de incentivo fiscal a cultura e plano de negócios. É formada em redes de computadores e, é graduanda em tecnologia da informaçeão, estuda  tecnologia social e internet das coisas, sempre busca cursos que possibilitam a tecnologia como ferramenta que auxiliam produtores e empreendedores do setor cultural atuando com workshop e consultorias para os agentes da indústria da cultura que desejam realizar seus projetos, seja gravando um ep visual, single, clipe, podcast, fazer uma live, lançam um ebook e /ou livro, sua primeira peça de teatro, exposição de arte e qualquer outro segmento artístico e /ou que gere impactos positivos financeiro, social e ambiental. Aline é Sócia no estúdio galeria a2ateliê , CEO Avieira Cultural e Digital, é tesoureira da ESA ( Escolas de Samba Associadas de Belém) do Grupo Especial de Belém e participa do Comitê de Cultura do Pará.

Graduado em Filosofia pela Universidade Federal do Maranhão (UFMA) e em Tecnologia da Informação pelo Centro Universitário Leonardo da Vinci (UNIASSELVI), é mestre em Estado, Governo e Políticas Públicas pela Faculdade Latino-Americana de Ciências Sociais (FLACSO). Atualmente, atua como membro da coordenação do Movimento Hip Hop Favelafro e colabora com a União Nacional de Luta por Moradia Popular (UNMPMA). Em sua trajetória, tem se dedicado a estudos sobre alteridade, participação política, desenvolvimento e o uso de software livre como ferramenta para o fortalecimento da democracia.